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Mostrando postagens de agosto, 2021

Esporte adaptado: a importância e os desafios

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Que praticar esportes é fundamental para a saúde, todo mundo sabe. Para pessoas com deficiência, a prática é ainda mais importante. As diversas modalidades melhoram a condição cardiovascular de quem as pratica, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.  Além disso, o esporte proporciona a oportunidade de socialização e torna quem tem deficiência mais independente, melhorando a autoconfiança e elevando a autoestima.   Embora seja uma modalidade recente, o esporte adaptado surgiu na primeira década do século XX, há quase 100 anos. As primeiras atividades competitivas eram voltadas aos jovens com deficiência auditiva, que participavam de modalidades coletivas.  Alguns anos depois, foram adaptadas atividades para jovens com deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo. Para pessoas com deficiências físicas, o esporte foi adaptado ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando soldados voltaram para os seus p...

Paralimpíadas: Vôlei Sentado

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  No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres que possuam alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. São 6 jogadores em cadatime, divididos por uma rede de altura diferente e em uma quadra menor do que na versão olímpica da modalidade.  Os sets tem 25 pontos corridos e, o Tie-Break, 15. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura.  A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino. É permitido bloqueio de saque, mas os jogadores devem manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).  A representação verde e amarela estreou na disputa dos Jogos em Pequim 2008, apenas com a Seleção masculina, que terminou a competição em 6º lugar. Em Londres 2012, o Brasil teve representantes nos dois gêneros, com as Seleções (masculina e feminina) ficando em quinto lugar.  Entr...

TT - Craques para sempre: Baltazar, o cabecinha de ouro

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  por Milton Neves e Rogério Micheletti  Um dos melhores cabeceadores da história do futebol brasileiro, Osvaldo da Silva, o Baltazar, também conhecido como o "Cabecinha de Ouro", morreu no dia 25 de março de 1997, quando estava internado no Hospital Santa Isabel da Cantareira, zona norte de São Paulo. Lá, o célebre atacante corintiano morreu como consequência de seus múltiplos problemas físicos.  Marcus Vinicius C. Ribeiro, corintiano e internauta do site www.miltonneves.com.br, é funcionário do referido hospital, assistiu como profissional ao paciente terminal Baltazar e nos passou a informação acima.    A mulher de Baltazar não quis a divulgação dos detalhes de sua morte pois estava magoada com o Corinthians que não teria dado nenhuma assistência ao seu antigo e fantástico atacante. Baltazar passou seus últimos anos de vida morando na Praia Grande (SP), litoral sul de São Paulo onde seu corpo foi enterrado.  O jazigo fica ao lado da sepultura de Barbo...