Leão do Vale, uma epopeia futebolística Parte II

 

Muito antes de chegar até a elite do futebol estadual o Cianorte enfrentou os mais árduos desafios, desde a terceira divisão, quando era verde EC, depois vieram as glórias, os craques:

 Valdiram, Pachola, Sinval, Leandro Temporim, Henrique, Geancarlos , Felipe Pinto e Xavier ''o bruxo''

A terceira divisão se constituía numa competição quase amadora, o

''LEÃO IMORTAL''

O Leão venceu todos os desafios, desafios de árbitros mal intencionados, gramados ruins, torcedores embriagados armados de pistolas e até facas, esprimidos em cercas de segurança como as utilizadas na agropecuária, e os estádios sem policiamento, foram muitos times, lembro - me do Itaúna do Sul, Batel, osso duro,  Iraty sempre times muito bem treinado, o Iraty teve um treinador que trabalhou no Real Madrid, o Colorado que tinha um gramado ridículo de extensão mínima, parecia gramado de futebol suiço, Platinense, Nacional de Rolândia , Dois Vizinhos, Prudentópolis, Portuguesa de Londrina, Caramurú, Apucarana, Jandaia e até o Operário de PG, Foz, Telêmaco Borba do  Itamar Bernardes, Sport Paraná, Arapongas, Rio Branco de Paranaguá dos tempos da segundona do estadual lá por 1992 ou 93, Sorec de Cascavel, o  Cianorte enfiou 8x2 no Sorec numa tarde de sábado no Albino Turbay, até o Tuíca fez gol de cabeça, Malutrom, Tuíca salvou o Leão no campo do Xingu em São José dos Pinhais, na grande Curitiba contra o caçula do nosso futebol estadual, tinha a ADAP de Campo Mourão, Galo de Maringá, diante do time da Cidade Canção, se transformava numa espécie de derby.

Uma vez o IO IO defendendo o time maringaense abriu o marcador no WD aos dois minutos de jogo, antes ''da casa cair'' depois Maicon Gaúcho e Oséias evitaram uma derrota deprimente, nesse jogo o Oséias deitou em cima do time da Cidade Canção, tinha o PAC de Paranavai, o PAC nos impôs um placar de 4x0 no Leão foi num domingo nublado, esse jogo foi em Paranavai o Leão jogou com um time reserva, poupando os titulares para um jogo decisivo a posteriori, foi no início dos anos 2000, em muitos jogos o elenco e comissão técnica era obrigada a sair do estádio no camburão da PM.

Transmitíamos os jogos pela lendária Rádio Porta Voz, AM 780 khz, narradores, Luís Carlos Martines, Tony Silva, Marcos Pina, Cloves Gilberto, as equipe das Rádios Porta Voz e Capital AM, viajava no ônibus com os atletas, muitos narradores, repórteres, suporte técnico, era uma equipe de aproximdamente dez profissionais - Gilberto Ramos, narrador, era o chefe da equipe, Ademar Gimenes colaborava na publicidade, até o colorado Luís Felipe Lestar da RPC , narrou pra Rádio Porta Voz foi em 1995 um amistoso com o Londrina jogando com uma equipe amadora de Jussara, foi as dez da manhã, 0x0, um jogo horrível, repórteres, Alcides G. P, Cláudio  José, Silvio Rogerio, Washington  Carlos, Marcio Pina, comentaristas,  Nelson de Oliveira, ''o homem do pelotasso'', Magno Moreira, Tenente Blumer e Mauro  Zanata, uma vez no estádio do Bairro Santa Terezinha em Londrina o ótimo repórter da AM 780 KHZ Marcio Pina foi sumariamente expulso do gramado pelo árbitro, foi no intervalo, depois de uma pergunta capsiosa o árbitro tinha feito um primeiro tempo horrível ''Nada de perguntas, por favor saia do campo, foram as palavras do árbitro canastrão ao nosso ''Olho crítico Marcio Pina'', jornalista, hoje integra o Grupo Tarobá de Cascavel, rádio e TV.

Quaresminha era o melhor jogador do Leão nesses tempos difíceis, velocista, sofreu muito com a deslealde de zagueiros trogloditas, no gol Vanderlei, nosso salvador, com a 4 as costas o xerife do time Tuíca, hoje o vereador do povo de Cianorte,  Barbieri, Maicon Gaúcho, Gil,  Índio, Silvio, era zagueiro tinha um chute potente, Rever, e muitos outros atletas que defenderam o  Leão Guerreiro, Eneas, Elder Granja, Robson Nezi ex botafogo RJ, os goleiros Marcelo e Paes e Ray, o zagueiro Alexandre Luz, Emerson Bala, Geancarlos, Valdo Gigante, o ótimo Sidnei, Oséias, lembrando dos treinadores que colaboraram com essa epopeia futebolística que permitiu que o Leão chegasse a  Primeira divisão:   Miltinho Castanheira, Itamar Bernardes, Luís Carlos Winck, Jorge Anadon, hoje mora no céu, PC Turra, Ivo Sechi, Ney Cesar, demitido quando time jogava de uma maneira competitiva, empates eram comemorados como vitória, Tencati, cianortense comandou o time no estadual e no Brasileirão da Série C, lá por 2006 ou 2007, não existia Série D, Bebeto, jovial , tinha compleição de um atleta Ronaldo Rangel, o competente Bagé, Campeão do Interior, Caio Junior, no céu, foi o ''nosso maior comandante''. Não esquecerei dos dirigentes, João Bola, Valtinho, Tulino, Marco A. Franzato e o atual Lucas, arrojado, dinâmico e atual

 Caio Junior foi uma pessoa especial para o futebol da Capital do Vestuário, esse treinador sofria muito com esse intrépido e incauto blogueiro, discutimos diversas vezes em debates memoráveis, Caio usava muito a expressão do ... Se, e eu rebatia:

 '' o Se não joga'' mas sempre fomos muito amigos, era um ser - humano sui generis, um requintado gentleman.

              POR MAGNO MOREIRA 12/05/2021