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Esporte adaptado: a importância e os desafios

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Que praticar esportes é fundamental para a saúde, todo mundo sabe. Para pessoas com deficiência, a prática é ainda mais importante. As diversas modalidades melhoram a condição cardiovascular de quem as pratica, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.  Além disso, o esporte proporciona a oportunidade de socialização e torna quem tem deficiência mais independente, melhorando a autoconfiança e elevando a autoestima.   Embora seja uma modalidade recente, o esporte adaptado surgiu na primeira década do século XX, há quase 100 anos. As primeiras atividades competitivas eram voltadas aos jovens com deficiência auditiva, que participavam de modalidades coletivas.  Alguns anos depois, foram adaptadas atividades para jovens com deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo. Para pessoas com deficiências físicas, o esporte foi adaptado ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando soldados voltaram para os seus p...

Paralimpíadas: Vôlei Sentado

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  No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres que possuam alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. São 6 jogadores em cadatime, divididos por uma rede de altura diferente e em uma quadra menor do que na versão olímpica da modalidade.  Os sets tem 25 pontos corridos e, o Tie-Break, 15. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura.  A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino. É permitido bloqueio de saque, mas os jogadores devem manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).  A representação verde e amarela estreou na disputa dos Jogos em Pequim 2008, apenas com a Seleção masculina, que terminou a competição em 6º lugar. Em Londres 2012, o Brasil teve representantes nos dois gêneros, com as Seleções (masculina e feminina) ficando em quinto lugar.  Entr...

TT - Craques para sempre: Baltazar, o cabecinha de ouro

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  por Milton Neves e Rogério Micheletti  Um dos melhores cabeceadores da história do futebol brasileiro, Osvaldo da Silva, o Baltazar, também conhecido como o "Cabecinha de Ouro", morreu no dia 25 de março de 1997, quando estava internado no Hospital Santa Isabel da Cantareira, zona norte de São Paulo. Lá, o célebre atacante corintiano morreu como consequência de seus múltiplos problemas físicos.  Marcus Vinicius C. Ribeiro, corintiano e internauta do site www.miltonneves.com.br, é funcionário do referido hospital, assistiu como profissional ao paciente terminal Baltazar e nos passou a informação acima.    A mulher de Baltazar não quis a divulgação dos detalhes de sua morte pois estava magoada com o Corinthians que não teria dado nenhuma assistência ao seu antigo e fantástico atacante. Baltazar passou seus últimos anos de vida morando na Praia Grande (SP), litoral sul de São Paulo onde seu corpo foi enterrado.  O jazigo fica ao lado da sepultura de Barbo...

Craques para sempre: Everaldo, a Estrela Dourada da Seleção de 70

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  Everaldo Marques da Silva, mais conhecido apenas como Everaldo (Porto Alegre, 11 de setembro de 1944 – Cachoeira do Sul, 27 de outubro de 1974), foi um futebolista brasileiro, que atuou como lateral-esquerdo. Everaldo ingressou no Grêmio em 1957, passando pelas categorias infanto-juvenil e juvenil. Em 1964 foi emprestado ao Juventude de Caxias do Sul, retornando ao Olímpico Munumental dois anos depois. Em 1967, foi convocado pela primeira vez para defender a Seleção Brasileira.  Conquistou a Copa Rio Branco no Uruguai, assegurando vaga no selecionado que, em 1969, participaria das Eliminatórias que culminariam com o tricampeonato no México em 1970.   Além de todos os prêmios conquistados, foi agraciado com o Prêmio Belfort Duarte, concedido aos jogadores de defesa leais, em julho de 1972. Entretanto, três meses depois, deu um soco no árbitro José Faville Neto durante uma partida e acabou suspenso por um ano. Para impedir que novos casos parecidos ocorressem, duas d...

Modalidades olímpicas: Tiro esportivo

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  As armas de fogo, obviamente, não surgiram com propósito esportivo. Elas mudaram o rumo de guerras e batalhas, antes travadas com espadas, arcos e flechas e no combate corpo a corpo. Os primeiros registros do uso de armas de fogo em guerras surgem em 1346, durante confronto entre ingleses e franceses.  A partir de então, os armamentos foram evoluindo, diminuindo de tamanho e ganhando cada vez mais importância nos combates. Como esporte, o tiro se misturou muito com a prática militar, que pode ser considerada a origem da modalidade.  As linhas de tiro utilizadas nos combates serviram como modelo para as primeiras competições, com disputas nas posições deitado, de joelhos e em pé.  Em 1867, surgiu o Campo de Instrução de Chalôns, na França, onde foi realizada uma prova de tiro ao alvo com fuzis.   Além dos militares, os clubes de caça também deram sua contribuição para a criação do tiro esportivo. A atividade dos caçadores inspirou inclusive algumas das pr...

Quanto valeria hoje o passe dos jogadores de futebol do passado ?

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  A contratação milionária do galês Gareth Bale pelo Real Madrid causaram muita surpresa no mundo do futebol. Os 100 milhões de euros investidos no meia, ex-Tottenham, representaram na época a maior quantia paga por um jogador em valores absolutos em toda a história.  A negociação fez com que o colunista Jeff Powell, do jornal inglês Daily Mail, fizesse uma estimativa de quanto valeriam os grandes craques da história em valores de hoje. O time dos sonhos criado pelo jornal inclui o inglês Gordon Banks no gol e os zagueiros Franz Beckenbauer, da Alemanha, e Bobby Moore, da Inglaterra. Cada um valendo 200 milhões de libras.  O galês John Charles, com passe fixado em 175 milhões de libras, completaria a zaga. No meio de campo, os argentinos Alfredo Di Stéfano (300 milhões de libras) e Lionel Messi e o holandês Johan Cruyff, os dois valendo 450 milhões de libras juntos.  E o ataque, devastador, contaria com Maradona, Garrincha, Pelé (cada um valendo 300 milhões de libra...

Histórico: Do CAFE ao Cianorte FC, ''quase uma epopeia, do verde ao azul, vermelho e branco''

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 Linha do tempo: -- CAFE, Leão do Vale do João Bola, Cianorte EC e o atual Cianorte FC ''A transição que vai  do clássico e pioneiro CAFE e o Leão do Vale foi maculada quando tirou - se a cor verde da camisa do Leão, o verde herdado do CAFE e popularizado no Leão do Vale do João Bola, nosso patrono, que hoje mora no céu'' O Em 2003, com o segundo lugar no Campeonato Paranaense da Série A-1, a Segunda Divisão, ganhou vaga para a Série Ouro. O jogo que colocou Cianorte na primeira divisão após 21 anos foi memorável.  O gol da vitória sobre o Dois Vizinhos, por 1 x 0, aconteceu somente aos 48 minutos do segundo tempo, depois que o atacante Barbieri cobrou uma falta. O gol de Barbieri foi um dos últimos do Cianorte Futebol Clube com o uniforme verde e branco. No final de 2003, as cores do Leão do Vale foram mudadas para azul, vermelho e branco.   Estreando entre os grandes do futebol paranaense, o Cianorte fez bonito em 2004: ficou em terceiro lugar no Campeonato P...