CIANORTE 0 X 4 CORITIBA: O PROBLEMA AGORA SE CHAMA REBAIXAMENTO
Texto de Marco Antônio de Paula Franco
Olhando assim, a olho nu, o Coritiba parecia ser algum time que saiu de gibi de super-heróis: envolvente, imarcável... letal! Aproximando mais a câmera, no entanto, não era possível ver nenhum Alex, nenhum Miranda, nenhum Ademir Alcântara... Estava mais para um bloco de anti-heróis, que não deram certo em lugar nenhum, exceto contra nós.
E foi nessa onda de achar que o Coxa não era, - o que não era mesmo -, é que pode estar a explicação para tudo. A cartilha do jogo até que foi camarada com o Leão, explicando que não poderia se lançar todo e dar o imenso campo que o Cianorte deu para o Coritiba, no contra-ataque bem pensado pelos curitibanos; ela, a cartilha deve ter nos livrado do primeiro gol deles; deve ter nos livrado do segundo, com menos de dez minutos de jogo. Só faltou acender alguma luz vermelha indicando o erro de posicionamento na reorganização defensiva. Não adiantou: o Cianorte não aprendeu uma vez, não aprendeu outra vez e aí foi tomando gol atrás de gol, sempre do mesmo jeito; se lançando, abrindo, e sendo surpreendido.
Chegou uma hora que deu dó: o time estava nocauteado em pé. Sonhando com uma arrancada para um título de segundo turno, contra um remedo de Coritiba, e acordando com o rebaixamento pelo pescoço. Como resultado de tudo, se conheço bem o Cianorte, o time tem 0% de possibilidade de classificação e 99% de possibilidade de rebaixamento. Não acho que trocar o treinador vá resolver alguma coisa; o time negou fogo na dificuldade do primeiro turno e não reage, entrou em parafuso. Nessas horas é melhor procurar uma igreja: consertar na alma o que os pés não podem fazer.
Olhando assim, a olho nu, o Coritiba parecia ser algum time que saiu de gibi de super-heróis: envolvente, imarcável... letal! Aproximando mais a câmera, no entanto, não era possível ver nenhum Alex, nenhum Miranda, nenhum Ademir Alcântara... Estava mais para um bloco de anti-heróis, que não deram certo em lugar nenhum, exceto contra nós.
E foi nessa onda de achar que o Coxa não era, - o que não era mesmo -, é que pode estar a explicação para tudo. A cartilha do jogo até que foi camarada com o Leão, explicando que não poderia se lançar todo e dar o imenso campo que o Cianorte deu para o Coritiba, no contra-ataque bem pensado pelos curitibanos; ela, a cartilha deve ter nos livrado do primeiro gol deles; deve ter nos livrado do segundo, com menos de dez minutos de jogo. Só faltou acender alguma luz vermelha indicando o erro de posicionamento na reorganização defensiva. Não adiantou: o Cianorte não aprendeu uma vez, não aprendeu outra vez e aí foi tomando gol atrás de gol, sempre do mesmo jeito; se lançando, abrindo, e sendo surpreendido.
Chegou uma hora que deu dó: o time estava nocauteado em pé. Sonhando com uma arrancada para um título de segundo turno, contra um remedo de Coritiba, e acordando com o rebaixamento pelo pescoço. Como resultado de tudo, se conheço bem o Cianorte, o time tem 0% de possibilidade de classificação e 99% de possibilidade de rebaixamento. Não acho que trocar o treinador vá resolver alguma coisa; o time negou fogo na dificuldade do primeiro turno e não reage, entrou em parafuso. Nessas horas é melhor procurar uma igreja: consertar na alma o que os pés não podem fazer.
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