Mesmo com Copa América de 2019 tendo sede no Brasil Seleção Brasileira realizou seis amistosos após o final da Copa do Mundo, porém todos eles no exterior
A Seleção Brasileira realizou seis amistosos após o final da Copa do Mundo, porém todos eles no exterior. Com a Copa América de 2019 tendo sede no Brasil, torcedores e jornalistas questionam o fato da equipe comandada por Tite só atuar longe dos gramados brasileiros.
A crítica principal é que isso afasta o sentimento de união e paixão, e podendo prejudicar o rendimento do time na competição do ano que vem. Desde a eliminação para a Bélgica nas quartas de final da Copa na Rússia, o Brasil enfrentou adversários nos Estados Unidos, na Arábia Saudita e, recentemente, também nos Emirados Árabes Unidos. Ou seja, após fracassar no torneio, o Brasil ainda não reencontrou os torcedores brasileiros e muito menos jogou para a própria torcida. Um comportamento que acaba dificultando um laço maior entre torcedores, que param tudo para assistir aos jogos, e equipe. Um cenário de destaque, e muito criticado, foi o amistoso entre Brasil e Argentina realizado na Arábia Saudita.
As equipes mais importantes da América do Sul, junto com o Uruguai, foram disputar um dos maiores clássicos no Oriente Médio. A chance de um torcedor brasileiro, ou argentino, conseguir acompanhar a equipe e ter a chance de ver um jogo desse nível é mínima. Dessa forma, as duas seleções acabam afastando torcedores, que já parecem sem muita paciência com os resultados negativos em Copa do Mundo e também Copa América. Recentemente, essa distância entre a Seleção e os estádios brasileiros se transformou em algo comum. Em 2017, por exemplo, o Brasil realizou apenas quatro amistosos, já que disputava também as Eliminatórias da Copa do Mundo.
Jogou na Austrália, quando venceu a seleção da casa por 4 a 0, na França, para enfrentar o Japão e também vencer por 3 a 1, na Inglaterra, quando empatou com os anfitriões, e apenas uma vez no Brasil, na vitória sobre a Colômbia no Estádio Engenhão. Já em 2018, além dos amistosos pós-Copa, o Brasil fez quatro jogos e obteve 100% de aproveitamento. No entanto, nenhum deles atuando em casa, todos no exterior. Foram partidas realizadas na Rússia, na Alemanha, na Inglaterra e na Áustria. Ou seja, a preparação do Brasil não contou com jogos diante da própria torcida. Os números do Brasil em casa são excelentes, olhando apenas os amistosos disputados. De 2013 até atualmente, a Seleção disputou oito jogos, venceu seis e empatou apenas dois. Ou seja, não perdeu. Um aproveitamento de 83,3%, algo muito alto para quem evita jogar em casa. Um dos motivos seria o problema de calendário, já que Campeonato Brasileiro não é interrompido durante as datas oficiais para amistosos da FIFA, o que dificulta a disponibilidade de estádios para jogos da Seleção. Porém, é uma justificativa que não convence quase ninguém.
Próxima Copa América será no Brasil
A maior crítica, e também curiosidade, fica pelo fato de que o Brasil tem jogo marcado em casa para 2019. Porém, não foi uma escolha própria da Seleção, ou da CBF, mas sim pelo fato do país ser a sede da próxima Copa América. Ao invés de aproveitar e realizar jogos em casa durante 2018 e já se acostumar com os estádios, o Brasil escolheu se distanciar e deve jogar por aqui apenas em datas próximas do torneio. No entanto, o Brasil continua sendo o grande favorito para o título da Copa América.
Em entrevista ao canal SporTV, Tite comentou que a pressão e obrigação é toda da Seleção Brasileira. Os números também mostram que o treinador está certo. No dia 20 de novembro, segundo números do portal da Betway, o Brasil é favorito ao título com 34,8%. A Seleção está acima da Argentina e também do Uruguai, que ainda passam por uma reformulação intensa. A chance do Brasil fazer bonito na Copa América não pode ser desperdiçada. Além dos resultados negativos recentes, a Seleção não consegue fazer com que a paixão dos torcedores fique próxima do time. Atualmente, por exemplo, seleção feminina, onde a jogadora Marta brilha, tem sido mais presente que a masculina.
Os torcedores ainda têm na memória a Copa do Mundo de 2014, quando o Brasil foi sede, e realizou um torneio marcante, tanto para o lado positivo como negativo. Apesar dos jogos de alto nível, o torcedor brasileiro ficou marcado pela eliminação por 7 a 1 para a Alemanha. Uma ferida que deve demorar alguns anos para cicatrizar e, provavelmente, nunca será esquecida no mundo do futebol.
Fonte - https://afnoticias.com.br
A crítica principal é que isso afasta o sentimento de união e paixão, e podendo prejudicar o rendimento do time na competição do ano que vem. Desde a eliminação para a Bélgica nas quartas de final da Copa na Rússia, o Brasil enfrentou adversários nos Estados Unidos, na Arábia Saudita e, recentemente, também nos Emirados Árabes Unidos. Ou seja, após fracassar no torneio, o Brasil ainda não reencontrou os torcedores brasileiros e muito menos jogou para a própria torcida. Um comportamento que acaba dificultando um laço maior entre torcedores, que param tudo para assistir aos jogos, e equipe. Um cenário de destaque, e muito criticado, foi o amistoso entre Brasil e Argentina realizado na Arábia Saudita.
As equipes mais importantes da América do Sul, junto com o Uruguai, foram disputar um dos maiores clássicos no Oriente Médio. A chance de um torcedor brasileiro, ou argentino, conseguir acompanhar a equipe e ter a chance de ver um jogo desse nível é mínima. Dessa forma, as duas seleções acabam afastando torcedores, que já parecem sem muita paciência com os resultados negativos em Copa do Mundo e também Copa América. Recentemente, essa distância entre a Seleção e os estádios brasileiros se transformou em algo comum. Em 2017, por exemplo, o Brasil realizou apenas quatro amistosos, já que disputava também as Eliminatórias da Copa do Mundo.
Jogou na Austrália, quando venceu a seleção da casa por 4 a 0, na França, para enfrentar o Japão e também vencer por 3 a 1, na Inglaterra, quando empatou com os anfitriões, e apenas uma vez no Brasil, na vitória sobre a Colômbia no Estádio Engenhão. Já em 2018, além dos amistosos pós-Copa, o Brasil fez quatro jogos e obteve 100% de aproveitamento. No entanto, nenhum deles atuando em casa, todos no exterior. Foram partidas realizadas na Rússia, na Alemanha, na Inglaterra e na Áustria. Ou seja, a preparação do Brasil não contou com jogos diante da própria torcida. Os números do Brasil em casa são excelentes, olhando apenas os amistosos disputados. De 2013 até atualmente, a Seleção disputou oito jogos, venceu seis e empatou apenas dois. Ou seja, não perdeu. Um aproveitamento de 83,3%, algo muito alto para quem evita jogar em casa. Um dos motivos seria o problema de calendário, já que Campeonato Brasileiro não é interrompido durante as datas oficiais para amistosos da FIFA, o que dificulta a disponibilidade de estádios para jogos da Seleção. Porém, é uma justificativa que não convence quase ninguém.
Próxima Copa América será no Brasil
A maior crítica, e também curiosidade, fica pelo fato de que o Brasil tem jogo marcado em casa para 2019. Porém, não foi uma escolha própria da Seleção, ou da CBF, mas sim pelo fato do país ser a sede da próxima Copa América. Ao invés de aproveitar e realizar jogos em casa durante 2018 e já se acostumar com os estádios, o Brasil escolheu se distanciar e deve jogar por aqui apenas em datas próximas do torneio. No entanto, o Brasil continua sendo o grande favorito para o título da Copa América.
Em entrevista ao canal SporTV, Tite comentou que a pressão e obrigação é toda da Seleção Brasileira. Os números também mostram que o treinador está certo. No dia 20 de novembro, segundo números do portal da Betway, o Brasil é favorito ao título com 34,8%. A Seleção está acima da Argentina e também do Uruguai, que ainda passam por uma reformulação intensa. A chance do Brasil fazer bonito na Copa América não pode ser desperdiçada. Além dos resultados negativos recentes, a Seleção não consegue fazer com que a paixão dos torcedores fique próxima do time. Atualmente, por exemplo, seleção feminina, onde a jogadora Marta brilha, tem sido mais presente que a masculina.
Os torcedores ainda têm na memória a Copa do Mundo de 2014, quando o Brasil foi sede, e realizou um torneio marcante, tanto para o lado positivo como negativo. Apesar dos jogos de alto nível, o torcedor brasileiro ficou marcado pela eliminação por 7 a 1 para a Alemanha. Uma ferida que deve demorar alguns anos para cicatrizar e, provavelmente, nunca será esquecida no mundo do futebol.
Fonte - https://afnoticias.com.br
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