A foto que virou saudade, CAFÉ em foto inédita
A FOTO QUE VIROU SAUDADE
Texto de Marco Antônio de Paula Franco
Este intrépido e incauto blogueiro assim que leu um artigo chamado de ''A FOTO QUE VIROU SAUDADE, artigo paragráfado pelo Marcão do Cartório em um jornal de Cianorte, naquele momento esse intrépido e incauto blogueieo pensou ''um dia o Marcão deverá trabalhar numa redação de jornal ou quem sabe num estúdio de Rádio ou TV. Sua redação e fidelidade ao vernáculo é perfeita
Assim com o advento da web com as redes sociais e os blogs esse trabalho do Marcão de contribuir para a reconstrução da história do nosso futebol ganhou possibilidade de alcançar um bom publico através da web e sua força de levar esse trabalho para um número imensurável de pessoas não se resumindo a cidade, mas sim todo país e todos os países desse planeta, todos unidos pela força da web, esse blog transmite publicações do referido Marcão feitas para o público do facebook , dada a sua praticidade e descompromisso com a estética dos textos que as redes sociais liberam e nada desse compromisso que a linguística exige.
Transcrevo logo a baixo uma dessas primorosas publicações com o título ''A foto que virou saudade
O CAFÉ, EM FOTO INÉDITA
Minha prima Regina Caporiti morava em Cianorte, no início dos anos 70; conheceu e casou-se com Marinho. Marinho era ponta direita do CAFÉ-CIANORTE ASSOCIAÇÃO FÍSICA E EDUCATIVA.
Marinho seguiu sua carreira e passou muitos outros clubes – de quem vamos mostrar fotos neste trabalho bacana que nos foi oportunizado – e atualmente é falecido.
Regina mora em São Paulo, e me disse que tem um álbum, contendo muitas fotografias: para ela as lembranças de sua história de amor, e para nós a história do time do nosso coração.
Eu já fiz pesquisa e publiquei aqui, tentando expandir os horizontes da história do CAFÉ, que sempre nos trouxe praticamente a mesma coisa e as mesmas fotos. Já disse que o time tinha disputado quatro Campeonatos Paranaenses - 1965, 1969, 1970 e 1972 -, e eu sempre tive a dúvida: e nestes anos intermediários?
Resolvi, então, por conta própria, enveredar nesta história mal ou pouco contada, e investigar o que se passou naquela época. Este tipo de levantamento é bem mais simples, pois na internet a gente pode pesquisar, cruzar informações e formatar conclusões. Descobri que em 1965, o CAFÉ disputou um braço do campeonato, chamado Série Norte. E que naquele ano foi feito uma reunião na Federação Paranaense de Futebol e a FPF criou a segunda divisão.
Em 1966 só duas equipes disputaram a primeira edição da Segunda Divisão do Paraná: Jandaia e Operário de Ponta Grossa, e o JEC foi campeão – esta informação bate com aquele foto do Jandaia campeão de 1966, lembram, que eu postei aqui, há cerca de dois meses? Portanto em 1966 o CAFÉ não disputou nem primeira, nem segunda divisão, mas o time voltaria em 1967 na Segunda Divisão.
Em 1968, novamente na Segunda Divisão o CAFÉ disputou a Série Norte, classificando-se para o Campeonato Paranaense de 1969, quando terminou em oitavo lugar (1º Coritiba campeão; 2º Ferroviário (que se juntou com o Pinheiros, mais tarde, originando o Paraná Clube); 3º União Bandeirante; 4º Londrina E C; 5º Atlético Paranaense; 6º Grêmio Maringá; 8º CAFÉ, 9º Paranavaí, e por aí afora). Em 1970, ano da Copa do Mundo, o CAFÉ seguiu disputando a Primeira Divisão, até pela ótima campanha do ano anterior, mas o time caiu de divisão.
Em 1971 o CAFÉ não disputou a Segundona porque ela não foi realizada. Sem segunda divisão os clubes voltaram à elite, de forma automática, e o CAFÉ disputou em 1972, o Campeonato Paranaense Série Especial, quando fez péssima campanha, atrasou salários, o zagueiro Rubão colocou fogo em sua sede, e a equipe desapareceu para sempre. Pois bem, esta foto, mandada pela Regina, pelo menos para mim é inédita, e linda: tem uma aura toda especial, e é só início destas revelações que se seguirão...
CAFÉ: de pé, da esquerda para a direita: massagista CHICÃO ou MANGAU, CAMILO, PAULINHO, IRINEU, NENÊ, AYALA e MIUDO.
Agachados, na mesma ordem: MARINHO, CLAUDINHO, NATALINO, GENIVALDO e GERALDO. -
Genivaldo era fera, um dos melhores centroavantes que passou por aqui junto com o Claudinho – nos disse o Oberlando Brita, incumbido de promover a escalação, agora apresentada, uma das maiores autoridades quando se fala em memória esportiva de nossa cidade.
Este intrépido e incauto blogueiro assim que leu um artigo chamado de ''A FOTO QUE VIROU SAUDADE, artigo paragráfado pelo Marcão do Cartório em um jornal de Cianorte, naquele momento esse intrépido e incauto blogueieo pensou ''um dia o Marcão deverá trabalhar numa redação de jornal ou quem sabe num estúdio de Rádio ou TV. Sua redação e fidelidade ao vernáculo é perfeita
Assim com o advento da web com as redes sociais e os blogs esse trabalho do Marcão de contribuir para a reconstrução da história do nosso futebol ganhou possibilidade de alcançar um bom publico através da web e sua força de levar esse trabalho para um número imensurável de pessoas não se resumindo a cidade, mas sim todo país e todos os países desse planeta, todos unidos pela força da web, esse blog transmite publicações do referido Marcão feitas para o público do facebook , dada a sua praticidade e descompromisso com a estética dos textos que as redes sociais liberam e nada desse compromisso que a linguística exige.
Transcrevo logo a baixo uma dessas primorosas publicações com o título ''A foto que virou saudade
O CAFÉ, EM FOTO INÉDITA
Eu já fiz pesquisa e publiquei aqui, tentando expandir os horizontes da história do CAFÉ, que sempre nos trouxe praticamente a mesma coisa e as mesmas fotos. Já disse que o time tinha disputado quatro Campeonatos Paranaenses - 1965, 1969, 1970 e 1972 -, e eu sempre tive a dúvida: e nestes anos intermediários?
Resolvi, então, por conta própria, enveredar nesta história mal ou pouco contada, e investigar o que se passou naquela época. Este tipo de levantamento é bem mais simples, pois na internet a gente pode pesquisar, cruzar informações e formatar conclusões. Descobri que em 1965, o CAFÉ disputou um braço do campeonato, chamado Série Norte. E que naquele ano foi feito uma reunião na Federação Paranaense de Futebol e a FPF criou a segunda divisão.
Em 1966 só duas equipes disputaram a primeira edição da Segunda Divisão do Paraná: Jandaia e Operário de Ponta Grossa, e o JEC foi campeão – esta informação bate com aquele foto do Jandaia campeão de 1966, lembram, que eu postei aqui, há cerca de dois meses? Portanto em 1966 o CAFÉ não disputou nem primeira, nem segunda divisão, mas o time voltaria em 1967 na Segunda Divisão.
Em 1968, novamente na Segunda Divisão o CAFÉ disputou a Série Norte, classificando-se para o Campeonato Paranaense de 1969, quando terminou em oitavo lugar (1º Coritiba campeão; 2º Ferroviário (que se juntou com o Pinheiros, mais tarde, originando o Paraná Clube); 3º União Bandeirante; 4º Londrina E C; 5º Atlético Paranaense; 6º Grêmio Maringá; 8º CAFÉ, 9º Paranavaí, e por aí afora). Em 1970, ano da Copa do Mundo, o CAFÉ seguiu disputando a Primeira Divisão, até pela ótima campanha do ano anterior, mas o time caiu de divisão.
Em 1971 o CAFÉ não disputou a Segundona porque ela não foi realizada. Sem segunda divisão os clubes voltaram à elite, de forma automática, e o CAFÉ disputou em 1972, o Campeonato Paranaense Série Especial, quando fez péssima campanha, atrasou salários, o zagueiro Rubão colocou fogo em sua sede, e a equipe desapareceu para sempre. Pois bem, esta foto, mandada pela Regina, pelo menos para mim é inédita, e linda: tem uma aura toda especial, e é só início destas revelações que se seguirão...
CAFÉ: de pé, da esquerda para a direita: massagista CHICÃO ou MANGAU, CAMILO, PAULINHO, IRINEU, NENÊ, AYALA e MIUDO.
Agachados, na mesma ordem: MARINHO, CLAUDINHO, NATALINO, GENIVALDO e GERALDO. -
Genivaldo era fera, um dos melhores centroavantes que passou por aqui junto com o Claudinho – nos disse o Oberlando Brita, incumbido de promover a escalação, agora apresentada, uma das maiores autoridades quando se fala em memória esportiva de nossa cidade.
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