Figura - Serginho Chulapa

 

Nosso figura da vez foi goleador,  figura polêmica e também treinador, esteve na Copa de 82 com aquele time mágico, Sérgio Bernardino, mais conhecido como Serginho Chulapa ou simplesmente Serginho (São Paulo, 23 de dezembro de 1953), é um treinador e ex-futebolista brasileiro, que atuava como atacante. É o maior artilheiro do São Paulo com 242 gols. 

Aos doze anos, Serginho começou a jogar em times de várzea da zona norte de São Paulo, como o Cruz da Esperança e o Vasco da Gama. "Se não tivesse ido para o esporte, certamente estaria na criminalidade", avaliava o ex-jogador em 2008, em referência ao projeto social desses times. Depois de ser dispensado dos juvenis da Portuguesa, em 1968, chegou a trabalhar como entregador de leite e ajudando sua mãe colocando etiquetas em cortinas e camisas. Serginho participou, em 1970, de uma peneira na Casa Verde.
Sua atuação encantou o técnico dos juvenis do São Paulo, que o chamou para jogar em seu time. Sua estreia no elenco profissional do São Paulo foi promovida pelo técnico Telê Santana, em um amistoso contra o Bahia, em 6 de junho de 1973. Quatro dias depois, marcou seu primeiro gol como profissional, no empate por 1 a 1 contra o Corinthians. Naquele mesmo ano, foi emprestado ao Marília, voltando ao São Paulo em 1974.

São Paulo

Pelo São Paulo, jogou, entre 1973 e 1982, um total de 399 partidas e marcou 242 gols, tornando-se até hoje o maior artilheiro da história do clube. Nesse período, conquistou os Campeonatos Paulistas de 1975, 1980 e 1981 e o Campeonato Brasileiro de 1977. Era nome certo para a Copa de 1978, porém acabou perdendo a chance de jogar quando teve que cumprir um ano de suspensão por agredir um bandeirinha. Em 1982, foi convocado para a reserva e acabou se tornando titular na Copa, quando Careca se machucou antes da estreia. 

Santos 

No Santos, chegou já experiente, com 29 anos, e por isso mesmo evitou o rótulo de "salvador da pátria".
 O atleta se identificou com o clube ao longo de quatro passagens. 

A partir de 1983, conquistou a artilharia do Campeonato Brasileiro e a artilharia e o gol do título no Campeonato Paulista de 1984 contra o seu maior rival, o Corinthians, por 1 a 0. Ao todo, incluindo outras passagens (1983–1984, 1986, 1988 e 1989–1990), marcou 104 gols com a camisa do Santos e, junto com o ponta-esquerda João Paulo e o atacante Neymar, é um dos principais goleadores da equipe após a "Era Pelé". 

Corinthians 

Vendido ao Corinthians, Serginho chegou junto com outros jogadores consagrados, no início de 1985, e o time ganhou o apelido de "Seleção Corintiana". Mas a experiência não deu certo, e em outubro o atacante já falava que gostaria de voltar ao Santos e que já estava "em ritmo de férias". Isso fez com que o Corinthians buscasse uma maneira de rescindir o contrato com o jogador antes do fim, previsto para janeiro de 1986.

 Quando voltou à Vila Belmiro, Serginho deu uma declaração jocosa: "Estou de volta, depois de um ano de férias no Corinthians." 
Artilharias 
Campeonato Paulista: 1975 - 22 gols (São Paulo) 
Campeonato Paulista: 1977 - 32 gols (São Paulo) 
Campeonato Paulista: 1983 - 22 gols (Santos) Brasil 
Campeonato Brasileiro: 1983 - 22 gols (Santos) 
Campeonato Paulista: 1984 - 16 gols (Santos) 

Outros clubes
Posteriormente, jogou no Marítimo Funchal (Portugal), no Malatyaspor (Turquia), no Atlético Sorocaba, na Portuguesa Santista e no São Caetano, encerrando a carreira em 1993. 

Polêmicas

Além dos muitos gols, as confusões se tornaram a marca registrada do jogador, como a briga com Mauro num jogo entre Santos e Corinthians, a agressão ao goleiro Emerson Leão, após uma expulsão, e aos repórteres que estavam no campo depois do término do jogo final com o Flamengo em 1983, no primeiro vice-campeonato brasileiro do Santos. 

Mas também contava que não gostava de viajar, e quando o jogo era relativamente longe de São Paulo (São José do Rio Preto, por exemplo), dava sempre um jeito de ser expulso no jogo anterior com o objetivo de receber a suspensão automática de um jogo. Na final do Campeonato Brasileiro de 1981, entre São Paulo e Grêmio, vencida pelos gaúchos em pleno Morumbi, Serginho Chulapa mostrou todo o seu temperamento explosivo e foi expulso, depois de trombar e posteriormente pisar no goleiro gremista Emerson Leão. 

 Certa vez, em um jogo contra o Corinthians, no Estádio do Pacaembu, jogando pelo São Paulo, em uma jogada à beira do banco de reservas do Corinthians, ele chutou uma bola no banco propositalmente mas levou azar e se desequilibrou, vindo a cair perto do mesmo e foi atacado pelos jogadores e o técnico Nicanor. Isto gerou um total conflito entre todos os jogadores. 

O árbitro era José Luis Guidotti, que, ao encerramento da briga, chamou Sócrates pelo Corinthians e Waldir Peres pelo São Paulo e pediu para que escolhessem três jogadores de cada time para serem expulsos. 

 Na Copa do Mundo de 1982, chamou a atenção pelo seu bom comportamento e, diziam, havia jogado mal por ter sido "domesticado em excesso" pelo técnico Telê Santana. Pelo Santos, em 1990 agrediu o lateral são-paulino Zé Teodoro, o que lhe valeu uma suspensão por 150 dias, posteriormente reduzida para cem dias e dois jogos.

POR WIKIKPÉDIA
PESQUISA: MAGNO MOREIRA

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